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Carta aos assinantes do Market Makers

As ações não estão nem aí para a nossa filosofia. As ações não nos conhecem, não sabem que preço pagamos por elas e seu comportamento reflete o sentimento que os investidores carregam.

Por Matheus Soares

24 Jun 2024 14h38 - atualizado em 24 Jun 2024 02h40

A newsletter de hoje é na verdade a carta que enviamos aos membros da Comunidade Market Makers no dia 13 de junho de 2024 às 12h10. Para que você possa conhecer um pouco mais do nosso jeito de investir, considero importante repassar esse conteúdo – ainda que simples – a você que dedica um tempo para ler o que estou pensando.

Com o mercado batendo em praticamente todas as ações da nossa carteira – talvez nas suas também – achei importante revistar os pilares da nossa filosofia de investimento.

Nesta atualização, não realizamos nenhuma mudança drástica na carteira, afinal, continuamos acreditando na capacidade de geração de valor de cada uma das nossas empresas, vislumbrando um cenário um pouco mais longo – entre um e dois anos à frente.

No momento de mercado atual, falar que é investidor de longo prazo é quase um xingamento. Com muitos investidores focados apenas nos resultados de 2024, olhar um a dois anos à frente virou longo prazo e temos convicção de que focar somente no curto prazo é uma armadilha que não devemos cair.

Isso não significa que todos estão errados e somente nós estamos certos, longe disso. Apenas que o mercado está testando nossa capacidade de nos mantermos fiéis à nossa filosofia de investimentos e até por isso gostaria de recapitular o princípio que norteia nosso jeito de investir: pensamos e agimos como sócio das empresas que investimos.

Ao comprar uma ação estamos comprando um pedaço de uma empresa. Se estamos comprando um pequeno pedaço de uma empresa, isso significa que precisamos conhecer profundamente o negócio em que a empresa está inserida, as vantagens competitivas que tornam essa empresa única no que ela faz, as pessoas que dia após dia expandem essas vantagens competitivas através de muito suor e trabalho, e num preço suficiente para que possam ter um retorno bom ajustado ao risco que estamos correndo.

Apesar disso, as ações não estão nem aí para a nossa filosofia. As ações não nos conhecem, não sabem que preço pagamos por elas e seu comportamento reflete o sentimento que os investidores carregam.

Esse sentimento – otimista ou pessimista – muitas vezes é racional e baseado em premissas que refletem o negócio da empresa, mas na grande maioria das vezes, é guiado pela tentativa de prever o comportamento da ação. E esse é o tipo de jogo que nós não jogamos. Não queremos prever o comportamento das ações, queremos sim entender para onde a empresa está indo, os projetos em que ela está inserida e o dinheiro que a empresa vai gerar vis-à-vis o quanto a empresa vale.

É um trabalho árduo, que exige paciência, resiliência, mas que se paga no longo prazo.

Sejamos fiéis a nossa filosofia de investimento!

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Por Matheus Soares

Fundador do Market Makers, analista responsável pela Carteira Market Makers de Ações. Antes de fundar o MMakers, foi analista responsável pela cobertura de Small Caps na XP Inc e analista fundamentalista da Rico Investimentos. Certificado no curso de Value Investing da Columbia Business School.

matheus.soares@mmakers.com.br