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Como os bilionários investem?
5 pontos sobre o que há por trás das grandes fortunas
 
                    Nas últimas semanas, me desafiei a entender os bilionários. Na verdade, mais especificamente, a filosofia de investimentos que os guia. E com isso produzir uma reportagem completa sobre o tema.
Ora, claro que cada bilionário tem uma história e vários começam já com boas fortunas suas vidas de investidores.
Mas partindo do princípio de que aprendemos ainda quase diariamente com o que dizem Warren Buffett, Elon Musk, Bill Gates, entre outros, senti que podia ser possível aprendermos mais ao escrutinar com mais precisão o que há por trás dos investimentos dos bilionários.
Minha premissa funcionou: entrevistei especialistas, gestores, revirei entrevistas de grandes nomes e chegamos num material que foi capaz de compilar de forma prática a resposta para a pergunta que dá título a esse texto.
E eu resumo isso em 5 pontos para você.
#01 – Bilionários estudam
Uma das primeiras coisas que ouvi dos especialistas entrevistados para a reportagem é que, embora tenham profissionais que os auxiliam, donos de grandes fortunas estudam aquilo que decidem investir.
O bilionário David Rubenstein, cofundador e presidente executivo do Grupo Carlyle, definiu assim o comportamento de grandes investidores.
“A coisa mais importante é ler, saber sobre o que está se envolvendo e não pensar que é um gênio. Seja realista em suas expectativas de taxa de retorno. A coisa mais importante a se reconhecer é que o maior erro que as pessoas cometem é vender quando os mercados estão em queda e comprar quando os mercados estão em alta.”
#02 – Bilionários se preocupam com sucessão
Outro ponto levantado pelos especialistas ouvidos na reportagem é que os donos de grandes fortunas olham para a perpetuidade do patrimônio. Pensam em sucessão, em como disseminar o que aprenderam com seus herdeiros e em como encaminhar suas empresas e investimentos para além deles.
“Legado, naturalmente essas pessoas pensam assim. Na perpetuidade desse patrimônio, ao longo do tempo. E porque sabe-se que, estatisticamente, que em muitas famílias, esse patrimônio, ele vai dilapidando ao longo do tempo. Então, há essa preocupação com esse legado financeiro”, me contou um dos entrevistados. 
#03 – Bilionários olham mais para o princípio, menos para o preço
Aqui entra um ponto que conecta os bilionários com todo aquele que gosta da filosofia de Warren Buffett. O preço da ação não importa? Não é bem isso.
Mas ele não é o único fator para decidir comprar participação numa companhia. Antes de ir para o “caro ou barato”, o investidor de grandes fortunas entende sobre o negócio, se ele faz sentido em seu portfólio e se essa é uma empresa da qual ele quer fazer parte. Só então olha para o preço da ação. 
#04 – Bilionários investem, não “compram papel”
Ainda nesse tema, outro ponto que considero interessante de mapearmos é que os bilionários não “compram papel”. Ou seja, seu comportamento de investimentos não é o de comprar diversas ações, montar um largo portfólio e vender quando houver mínimo risco de perda.
O investidor de grandes fortunas carrega suas participações por períodos alongados, “ciclos de 10 a 15 anos é o horizonte deles”, me disse um especialista. E não olham para isso como uma simples compra de papéis. Mas como a decisão de se tornar parte de uma empresa. 
#05 – Bilionários ousam 
Investir implica tomar risco. E eu confesso que isso me pegou. Porque eu, leigo, imaginava que grandes investidores tomariam o menor risco possível – visto que não precisam “ganhar” mais, apenas não perder. Errado.
O que percebi nessa série de entrevistas é que os bilionários não são avessos a risco e, mais, têm riscos que eles topam correr conscientemente.
Ponto final
Isso aqui é o resumo do resumo. A reportagem completa é uma leitura densa e bem detalhada. Mas principalmente prática.
Para você listar pontos e aplicar na sua vida de investidor. Convido você a ler o texto completo aqui.
Ele está disponível na edição deste mês de The Report, a revista digital do Market Makers. Ah, nessa edição, a gente também traz uma tese de investimento exclusiva assinada por Christian Keleti e uma entrevista reveladora com o economista Samuel Pessôa. Ele fala sem rodeios sobre o que pensa do atual momento do Brasil, do governo Lula e do que vai acontecer em 2026. 
 
               
                 
                