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Fundo de Ações: 5 pontos para entender
Quando falamos de fundos de ações, é importantíssimo avaliar as pessoas envolvidas no negócio

“Existe uma velha regra que costuma produzir maravilhas nos negócios, na ciência e em outros campos: (1) pegue uma ideia simples e básica, (2) leve-a muito a sério”
Essa frase é de Charlie Munger, com quem eu estou aprendendo diariamente nas últimas semanas. Embora já o conhecesse, sigo aprofundando meu conhecimento por causa do livro “A sabedoria de Charlie Munger”, que ganhei do Thiago Salomão na minha primeira semana de Market Makers. Em breve, quero compartilhar aqui alguns desses aprendizados.
Mas hoje nosso tema é outro, em mais uma da série “cinco pontos”. Quero dividir com você um pouco sobre Fundos de Ações, um tema querido por muitos leitores e que contém cá e lá algumas especificidades que valem a pena serem esmiuçadas.
Vamos, então, aos nossos cinco pontos?
1. O que é um Fundo de Ações?
Os fundos de ações são uma das categorias dentro de fundos de investimentos (mais amplos, que podem abrigar fundos de renda fixa, multimercados, entre outros). Nos fundos de ações, pelo menos 67% do patrimônio são investidos em ações, de acordo com a regulação da CVM.
Eles podem seguir estratégias diferentes — alguns buscam valorização de longo prazo, outros fazem trading ativo, e há ainda os que seguem índices (fundos passivos).
É uma forma prática de acessar a Bolsa com gestão profissional e diversificação automática.
2. Entenda como funciona e qual a estratégia dos fundos de ações
O fundo sempre começa com uma captação de recursos que forma seu patrimônio. E é selecionada uma carteira (um conjunto de ações nas quais o fundo decide que investirá). Depois, é feita a compra de um número de cotas de cada um dos papéis que foram selecionados. O lucro, claro, é dividido entre os acionistas na proporção em que cada um deles aplicou.
Como investidor, é importante que você conheça a estratégia do fundo no qual decide investir.
Buy and hold? Value investing? Apostas setoriais? Carteira concentrada ou pulverizada? – Eis aqui algumas opções que você pode encontrar.
3. Rentabilidade passada não garante futuro (mas diz muito)
Você não deve investir só com base no histórico, mas ele conta uma história importante:
O fundo bateu o Ibovespa com consistência?
Como se comportou nas crises?
Qual foi a volatilidade ao longo do tempo?
Compare o desempenho com o índice de referência e com fundos da mesma categoria.
4. Atenção às taxas do fundo de ações
Os fundos de ações costumam ter duas taxas mais comuns. A primeira é a taxa de administração, que incide sobre o patrimônio aplicado pelo investidor. Costuma ser uma alíquota fixa que varia entre 1% e 2,5% ao ano e é usada para cobrir os custos de gestão e administração.
Já a taxa de performance, por outro lado, é uma cobrança variável que recompensa o gestor pelo desempenho superior a um benchmark ou índice de referência.
Vale avaliar se o fundo está entregando valor acima dessas taxas. Um fundo caro e sem resultado consistente pode corroer sua rentabilidade.
5. Tributação de fundo de ações
O tributo é auferido no resgate em caso de lucro. E uma das vantagens de investir em fundos de ações está aí: você paga o imposto apenas em caso de resgate. Caso contrário, não há cobrança.
O tributo que incidem sobre o investidor de fundos de açõe é IR, com uma alíquota de 15%.
Ponto Extra
Quando falamos de fundo de ações, é importantíssimo avaliar as pessoas envolvidas no negócio. Quem são? Tem histórico? São confiável? Boas tecnicamente? Lembre-se que são elas que vão gerir seu investimento, portanto, é preciso confiar nelas.
Resumo da ópera
Fundos de ações são uma forma prática e profissional de acessar o mercado acionário. O principal trabalho do investidor acontece no início é encontrar fundos sérios, com boa administração e estratégias que coadunem com o que você acredita. Depois, a gestão do fundo é quem toma as decisões.
Por aqui, temos o Market Makers FIA, um fundo criado em Setembro de 2022, que replica nossas maiores convicções da bolsa. Ele está disponível com mais informações em plataformas como BTG, Banco Inter, Necton, EQI e CM Capital.
Tem perguntas técnicas e/ou teóricas sobre investimentos? Manda pra gente em contato@mmakers.com.br. Em breve, faremos uma edição da newsletter só com perguntas dos leitores.