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O novo governo será uma tentativa de voltar ao passado em termo de políticas econômicas
O economista Alexandre Schwartsman admite que já cometeu sincericídios. “Eu falo o que penso e muitas vezes não penso antes de falar”, afirmou no Market Makers que entrou no ar ontem.
Um desses atos aconteceu quando foi convidado pelo governo de Lula para falar sobre sua política econômica, em 2003. “Disse que tinha coisas boas e coisas novas. Só que as coisas boas não eram novas e as coisas novas não eram boas”, afirmou.
E hoje, no Lula III?
“Hoje só tem coisa velha e ruim”, completa. O que o PT apresentou na campanha e nos primeiros anúncios é uma nova Nova Matriz Econômica.
“Estamos indo no caminho de uma nova expansão fiscal, num contexto de uma economia que ainda tem inflação alta. Então, no momento em que o Banco Central se esforça para pôr o pé no freio, o Tesouro Nacional pisa no acelerador. Aí o carro derrapa”, resume Schwartsman.
O mercado financeiro já tem certeza disso desde que Aloizio Mercadante foi anunciado no BNDES — o principal instrumento do desenvolvimentismo de Dilma Rousseff. “No Lula I, ele se cercou de gente com visões diferentes, cabeça diferente, com um currículo parrudo… hoje são todos papagaios de pirata”, completa Paolo di Sora, o quarto elemento da mesa.
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