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Estamos fadados ao fracasso?

Seremos para sempre o país da "meia-entrada" e do "ganho fácil"?

Por Market Makers

24 Oct 2025 16h42 - atualizado em 04 Nov 2025 05h18

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O Brasil está condenado a ser o país da “meia-entrada” e do “ganho fácil”?

Neste episódio do Market Makers, recebemos Ivan Barboza, sócio e gestor do fundo de ações da Ártica Long Term (que acumula 29% de rentabilidade ao ano em 12 anos), para discutir os motivos estruturais que travam o crescimento do Brasil.

Em uma carta recente, a Ártica provoca: por que não saímos do lugar? Ivan aponta problemas profundos que vão além da política. Ele explica como a “cultura do ganho fácil” e a mentalidade de que “CDF é otário” são os verdadeiros freios da nossa educação e produtividade.

Discutimos também como programas de benefícios, como o Bolsa Família, criam uma “armadilha populista” que desincentiva o trabalho formal (CLT) e gera falta de mão de obra na indústria. Além disso, o gestor detalha como o complexo sistema tributário brasileiro incentiva mais o lobby do que a eficiência.

Segundo ele, no Brasil, “vale mais a pena fazer lobby do que fazer a melhor cadeira do mundo”. Mas, então, como um investidor de longo prazo navega nesse cenário de “mediocridade estável”?

Ivan Barboza revela sua estratégia para lucrar com a volatilidade gerada por esses ruídos. Ele explica por que ignora o “Tarcísio Trade” e foca em comprar boas empresas quando todos estão pessimistas – como agora, momento em que a alocação do investidor local na bolsa está nas mínimas de 25 anos.

Para fechar, o gestor abre a carteira da Ártica e detalha três teses de investimento:

-Suzano (SUZB3): Por que ele está comprando a “Arábia Saudita da celulose” enquanto o preço da commodity está em baixa.

-Track & Field (TFCO4): A “marca de luxo” do exercício que criou um nicho protegido e cresce de forma consistente.

-Charmcare (Japão): A surpreendente tese internacional para investir no envelhecimento da população japonesa.

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