No Market Makers 269, Sergio Rial, um dos executivos mais influentes do mundo, abre o jogo sobre as múltiplas vidas que viveu no capitalismo brasileiro e global. Ele conta como a obsessão por uma carreira internacional o levou a aprender holandês sozinho e a se tornar o primeiro estrangeiro no comitê executivo de um gigante bancário, o ABN AMRO.
Rial revela os bastidores de sua ida para a Holanda, onde um erro da empresa quase o fez ser expulso do país, e a experiência inusitada de ter o capital inicial de um banco, milhões de florins, depositado em sua conta pessoal para abrir a operação em Portugal.
Neste papo, ele detalha como aprendeu a ler a comunicação não verbal na Ásia, uma habilidade que moldou sua liderança. Sergio Rial explica sua transição do mercado financeiro para a indústria, contando a história surpreendente de como aprendeu sobre seleção e liderança observando pintinhos na Seara.
Ele também narra a virada cultural que promoveu no Santander, transformando o banco em uma máquina de resultados e protagonizando momentos icônicos, como o famoso “salto do Homem-Aranha” no Allianz Parque para 37 mil funcionários, um ato de servidão e coragem para enfrentar o próprio medo.
Por fim, Rial não se esquiva de falar sobre os dias mais difíceis de sua carreira: os 9 dias como CEO das Lojas Americanas, a descoberta das inconsistências contábeis e a decisão de expor o problema, cumprindo seu papel como gestor. Uma verdadeira aula sobre liderança, gestão de crise, cultura e a coragem de tomar as decisões mais difíceis.