Podcast
02h 14min
Da origem dos multimercados aos gestores midiáticos: 30 anos de histórias da indústria de fundos
Uma conversa desordenadamente maravilhosa sobre a evolução da indústria de fundos no Brasil
Dos anos 1990 até meados de 2010, a indústria de fundos era em sua grande essência a junção de investidores muito abastados com fundos com ótima performance. Até por isso, estes gestores passavam longe de aparições públicas.
Até que veio o tal do “financial deepening”, o termo que sintetiza o momento em que as plataformas de investimentos (encabeçadas pela XP) passaram a disponibilizar estes fundos para o investidor de varejo.
A partir daí, os maiores alocadores de fundos perderam o poder de barganha e deram espaço para que podcasters desbocados e desajeitados se tornassem relevantes dentro do ecossistema do mercado financeiro.
No episódio #31, unimos disruptados com disruptores.
Juntamos dois especialistas do Credit Suisse (um deles com 29 anos de atuação na indústria de fundos) com o CEO da Empiricus Gestão, Jojo Waschmann, para falar sobre a evolução da indústria de fundos neste período.
Sem falsa modéstia: não me lembro de um episódio em que aprendi tanta coisa nova como este. Mas ao mesmo tempo, muitas dúvidas surgiram – ou seja: vamos ter que fazer uma segunda edição do papo (isso se nossa audiência aprovar o conteúdo).
O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTE EPISÓDIO
- Como era a indústria quando não existia fundos multimercados
- Quem eram as grandes gestoras do Brasil nos anos 90? E por que algumas delas não estão mais aqui
- O que fez os grandes bancos disponibilizarem fundos de fora para seus clientes
- Por que o “style drift” é a maior armadilha para um fundo declinar
- Qual é o verdadeiro motivo de fundos de ações usarem “IGP-M + 6%” ao invés do Ibovespa como benchmark
- Como um grande alocador enxerga essa nova era dos gestores serem mais midiáticos
- Você tem que transformar fofoca em informação: quais as informações ex-mercado que alocadores precisam estar atento
- Uma gestora não nasceu para ter sucessão: o que acontece com um fundo então se o gestor decidir se aposentar
- Como a mudança nas comissões e rebates pode impactar as decisões dos gestores
- Um estudo de caso de gestor que piorou a performance por aparecer demais na mídia
- Um estudo de caso de uma gestora que conseguiu fazer a sucessão da sua cultura
- Quais as gestoras candidatas a serem as próximas “Verde/SPX” ou “Dynamo/Atmos”
CONVIDADOS
Guilherme Zaczac: Formado em administração de empresas pelo Ibmec, Zaczac iniciou sua carreira no mercado no Back Office do Banco Pactual em 2003. De 2011 a 2018, trabalhou como gestor na Galt Capital e atualmente é Head de Produtos Líquidos para Brasil no Credit Suisse.
Enio Shinohara: Com mais de 26 anos de experiência em alocação de ativos, especialmente em investimentos alternativos, Shinohara começou sua carreira no Corretora de Valores Credit Suisse Hedging-Griffo. Com passagem pela GP, Claritas e BTG Pactual, Shinohara é atualmente Head of Funds Solutions & Business Development no Credit Suisse Brasil.
LIVROS RECOMENDADOS
Jojo Wachsmann
A psicologia financeira (Morgan Housel)
Blink: A decisão num piscar de olhos (Malcom Gladwell)
Desrecomendação: Blitzscaling: o caminho vertiginoso para construir negócios extremamente valiosos (Chris Yeh)
Guilherme Zaczac
Quit: The Power of Knowing When to Walk Away (Annie Duke)
O Leão da Toscana: A emocionante história do ciclista campeão que desafiou os nazistas na Segunda Guerra e inspirou uma nação (Ali Mcconnon)
Desrecomendação: 12 regras para a vida: um antídoto para o caos (Jordan Peterson)
Enio Shinohara
Big Mistakes: The Best Investors and Their Worst Investments (Michael Batnick)
Peak Performance: Elevate Your Game, Avoid Burnout, and Thrive with the New Science of Success (Brad Stulberg)
Desrecomendação: Os axiomas de Zurique (Max Gunther)