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01h 37min
Marcos Lisboa: a anatomia do atraso brasileiro
Crítico ferrenho das más políticas de incentivos anunciadas pelo governo, Lisboa foi bem didático ao explicar por que no Brasil é tão fácil o Estado ser capturado por tantos grupos de interesse
Falar mal do Brasil é fácil.
São tantos problemas e dificuldades que em qualquer esquina do país há alguém criticando o estado atual das coisas.
Mas difícil mesmo é encontrar alguém que faça um diagnóstico real e embasado dos problemas brasileiros.
Conhecido pela acidez e franquezas em suas análises, Marcos Lisboa, doutor em economia pela Universidade da Pensilvânia e atual presidente do Insper, começou seus estudos sobre o atraso do Brasil há mais de 20 anos e hoje consegue explicar de forma didática e com base em dados os motivos que nos levam a ser um país nota 5.
Da meia-entrada às políticas de subsídios, Lisboa fez uma verdadeira anatomia do atraso brasileiro no episódio #24 e ainda nos contou o que espera do “Lula 3”, o que deixaria ele calmo com o próximo ministro da Fazenda e de “bônus” deu uma explicação sobre por que a MMT é uma teoria nada moderna.
O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTE EPISÓDIO
- Por que o Brasil é um eterno país nota 5
- As causas do atraso brasileiro
- O tamanho do problema gerado pelas distorções tributárias e a captura do estado por grupos de interesse
- A relação entre o Inovar-Auto e a saída da Ford do Brasil
- Como Lisboa foi parar no evento do Guia Quatro Rodas
- Os rumos da economia brasileira para os próximos anos
- Perspectivas para o Lula 3
- Responsabilidade fiscal e social não são coisas antagonistas
- O que é a Teoria Monetária Moderna (MMT)
- Os planos do Lisboa para o futuro após deixar a presidência do Insper
- Ministro da economia: melhor um técnico ou um bom negociador?
- Como corrigir as distorções da economia brasileira
CONVIDADOS
Marcos Lisboa: Doutor em economia pela University of Pennsylvania, nos Estados Unidos, Lisboa atuou como Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda de 2003 a 2005, durante o primeiro governo de Lula. Após essa passagem pela vida pública, exerceu ainda a função de diretor-executivo do Itaú Unibanco entre os anos de 2006 e 2009 e de vice-presidente da instituição financeira até 2013. Ainda em 2013, saiu do banco para atuar como vice-presidente do Insper, função que manteve até 2015, quando foi eleito o novo presidente da instituição de ensino.
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