Todo mundo que ouvir o último episódio de 2023 entrará mais otimista para 2024: o convidado da entrevista é Bruno Serra, ex-diretor de política monetária do Banco Central entre 2018 e 2022 e recém chegado à Itaú Asset para tocar a família de fundos batizada de Janeiro e que já começa com R$ 10 bilhões (isso mesmo, bom “b”) sob gestão.
O resumo do papo é: ele está otimista com o Brasil. Para ele, o processo de desinflação já está acontecendo mundo afora e o Brasil, que já vem surpreendendo economicamente nos últimos trimestres, poderá seguir com mais cortes da Selic em 2024. Mas não é só isso: para Serra, há um ponto ligado ao resultado da conta corrente brasileira que os economistas não se atentaram e que pode ser transformacional para a percepção da taxa de câmbio, o que faz uma posição comprada em real e vendida no dólar como a principal da sua carteira. No melhor dos mundos, ele disse que o dólar pode cair até R$ 4,20 nos próximos 6 a 9 meses. Gastamos uns 20 minutos esmiuçando essa tese, então ouça com bastante atenção, você não vai se arrepender.
O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTE EPISÓDIO
- Por que Bruno Serra decidiu trabalhar no Itaú e não criar sua própria asset?
- Como foi a experiência como diretor do Banco Central
- Qual a leitura de cenário do ex-diretor do BC
- Por que os EUA não entraram em recessão?
- A grande aposta na queda do dólar frente ao real: câmbio a R$ 4,20 em 2024!
- As outras apostas da carteira do Bruno e perspectivas para a taxa Selic
- Por que Bruno está short em ouro
CONVIDADOS
Bruno Serra: Bruno Serra é formado em economia pelo IBMEC e mestre em economia na USP. Ele teve passagem pelo Bank Boston e depois trabalhou no Itaú por mais de dez anos na área de tesouraria do banco. Em 2019 ele foi chamado para ser diretor do BC, e após completar sua quarentena este ano aceitou o desafio de montar a família de multimesas ‘Janeiro’ que já conta com mais de R$ 10 bilhões sob gestão.
LIVROS RECOMENDADOS
Iludidos pelo acaso (Nassim Taleb)
Everybody Lies (Seth Stephens-Davidowitz)
O pior emprego do mundo (Thomas Traumann)
Desrecomendação: Os Melancias (James Delingpole e Jose Mario Pereira)