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02h 14min

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Da origem dos multimercados aos gestores midiáticos: 30 anos de histórias da indústria de fundos

Uma conversa desordenadamente maravilhosa sobre a evolução da indústria de fundos no Brasil

Josué Guedes

Por Josué Guedes

09 Feb 2023 19h54 - atualizado em 17 Feb 2023 03h00

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Dos anos 1990 até meados de 2010, a indústria de fundos era em sua grande essência a junção de investidores muito abastados com fundos com ótima performance. Até por isso, estes gestores passavam longe de aparições públicas.

Até que veio o tal do “financial deepening”, o termo que sintetiza o momento em que as plataformas de investimentos (encabeçadas pela XP) passaram a disponibilizar estes fundos para o investidor de varejo.

A partir daí, os maiores alocadores de fundos perderam o poder de barganha e deram espaço para que podcasters desbocados e desajeitados se tornassem relevantes dentro do ecossistema do mercado financeiro.

No episódio #31, unimos disruptados com disruptores.

Juntamos dois especialistas do Credit Suisse (um deles com 29 anos de atuação na indústria de fundos) com o CEO da Empiricus Gestão, Jojo Waschmann, para falar sobre a evolução da indústria de fundos neste período.

Sem falsa modéstia: não me lembro de um episódio em que aprendi tanta coisa nova como este. Mas ao mesmo tempo, muitas dúvidas surgiram – ou seja: vamos ter que fazer uma segunda edição do papo (isso se nossa audiência aprovar o conteúdo).

O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTE EPISÓDIO

  • Como era a indústria quando não existia fundos multimercados
  • Quem eram as grandes gestoras do Brasil nos anos 90? E por que algumas delas não estão mais aqui
  • O que fez os grandes bancos disponibilizarem fundos de fora para seus clientes
  • Por que o “style drift” é a maior armadilha para um fundo declinar
  • Qual é o verdadeiro motivo de fundos de ações usarem “IGP-M + 6%” ao invés do Ibovespa como benchmark
  • Como um grande alocador enxerga essa nova era dos gestores serem mais midiáticos
  • Você tem que transformar fofoca em informação: quais as informações ex-mercado que alocadores precisam estar atento
  • Uma gestora não nasceu para ter sucessão: o que acontece com um fundo então se o gestor decidir se aposentar
  • Como a mudança nas comissões e rebates pode impactar as decisões dos gestores
  • Um estudo de caso de gestor que piorou a performance por aparecer demais na mídia
  • Um estudo de caso de uma gestora que conseguiu fazer a sucessão da sua cultura
  • Quais as gestoras candidatas a serem as próximas “Verde/SPX” ou “Dynamo/Atmos”

CONVIDADOS

Guilherme Zaczac: Formado em administração de empresas pelo Ibmec, Zaczac iniciou sua carreira no mercado no Back Office do Banco Pactual em 2003. De 2011 a 2018, trabalhou como gestor na Galt Capital e atualmente é Head de Produtos Líquidos para Brasil no Credit Suisse.

Enio Shinohara: Com mais de 26 anos de experiência em alocação de ativos, especialmente em investimentos alternativos, Shinohara começou sua carreira no Corretora de Valores Credit Suisse Hedging-Griffo. Com passagem pela GP, Claritas e BTG Pactual, Shinohara é atualmente Head of Funds Solutions & Business Development no Credit Suisse Brasil.

LIVROS RECOMENDADOS

Jojo Wachsmann

A psicologia financeira (Morgan Housel)

Blink: A decisão num piscar de olhos (Malcom Gladwell)

Desrecomendação: Blitzscaling: o caminho vertiginoso para construir negócios extremamente valiosos (Chris Yeh)

Guilherme Zaczac

Quit: The Power of Knowing When to Walk Away (Annie Duke)

O Leão da Toscana: A emocionante história do ciclista campeão que desafiou os nazistas na Segunda Guerra e inspirou uma nação (Ali Mcconnon)

Desrecomendação: 12 regras para a vida: um antídoto para o caos (Jordan Peterson)

Enio Shinohara

Big Mistakes: The Best Investors and Their Worst Investments (Michael Batnick)

Peak Performance: Elevate Your Game, Avoid Burnout, and Thrive with the New Science of Success (Brad Stulberg)

Desrecomendação: Os axiomas de Zurique (Max Gunther)

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