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01h 35min
O risco fiscal voltou… de novo
O Brasil tem encontro marcado com a discussão do fiscal
As declarações recentes do presidente do Lula sobre não respeitar a meta de déficit fiscal zero podem ter gerado bem mais que um ruído: elas podem mudar a narrativa de que o Brasil estava no caminho certo e nos levar, mais uma vez, a uma trajetória preocupante na economia. Essa é a conclusão dos dois gestores multimercados que estão no seleto grupo dos “vencedores do CDI” em 2023.
São eles: Bruno Magalhães, gestor do Sterna Total Return, que está rendendo 16,3% no ano (149% do CDI); e Carlos Carvalho, gestor do Kinitro 30, que está com rentabilidade de 14,0% (ou 128% do CDI). Os dois têm somados 60 anos de experiência no mercado financeiro e, apesar da experiência, afirmam nunca terem visto nada parecido com o que estamos vendo no mercado internacional.
O que os gestores multimercados até o momento campeões de 2023 estão fazendo no mercado? Ouça neste episódio!
O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTE EPISÓDIO
- A terceira narrativa do mercado brasileiro
- Como investe Bruno Magalhães (Sterna) e Carlos Carvalho (Kinitro)
- Repercussões da declaração do Lula sobre o déficit zero
- Posições e visão da Sterna para o Brasil
- Qual o grau de confusão dos mercados hoje
- Como está a carteira da Kinitro atualmente
- Como está a carteira da Sterna atualmente
- Visão geral sobre o atual momento da indústria de fundos
- O que levou os multimercados a não terem boa performance em 2023
CONVIDADOS
Bruno Magalhães: Formado em Engenharia Elétrica pela PUC-Rio e com MBA em Finanças pelo IBMEC, Magalhães tem 24 anos de experiência no mercado financeiro, dos quais nos últimos 8 anos esteve à frente da Autonomy Capital no Brasil. Iniciou sua carreira como trader de renda fixa internacional no banco Fonte Cindam. Posteriormente, passou 11 anos em Londres no Unibanco e Standard Bank. Em 2021, fundou a Sterna Capital, onde atua como gestor e CIO.
Carlos Carvalho: Com mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro, Carvalho iniciou sua carreira como operador na Fonte CTVM e, posteriormente, no Banco Icatu. Em 1996, ingressou no Itaú-Bankers Trust, como gerente do departamento de gestão em renda variável. Em 2004 fundou a Saga Capital e assumiu a gestão dos fundos até 2021, quando deu início a um novo projeto, a Kínitro Capital, onde atua como sócio e diretor de gestão.
LIVROS RECOMENDADOS
Bruno Magalhães
Quando Os Genios Falham (Roger Lowenstein)
Rita Lee: Uma autobiografia (Rita Lee)
Desrecomendação: Princípios (Ray Dalio)
Carlos Carvalho
A Man for All Markets (Edward O. Thorp)
Fall of Giants (Ken Follett)
Desrecomendação: Rápido e Devagar (Daniel Kahneman)