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Kit classe média: ações para ganhar dinheiro após o pico da desgraça do Brasil (parte 2)

Josué Guedes

Por Josué Guedes

25 Aug 2022 19h07 - atualizado em 08 Sep 2022 07h12

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Após 4 episódios, Sara Delfim, da Dalhia Capital, e Ciro Aliperti, da SFA, voltaram ao Market Makers para gravar a segunda parte daquele papo sobre os caminhos da bolsa num mundo inflacionário (confira aqui).

Com mais tempo e a participação do nosso analista, Matheus Soares, aprofundamos as teses dos dois gestores em mais de 10 ações que compõem suas carteiras.

Para Delfim, economicamente o pior para o Brasil já passou (“o pico da desgraça”): juros e inflação atingiram a máxima e agora devem reverter a tendência de alta. Nesse cenário, a gestora começou a migrar seus investimentos para setores que se beneficiam dessa retomada que aumentará de uma forma geral o poder de consumo do brasileiro e principalmente daqueles “mais sensíveis a inflação”: varejo focado em média e baixa renda (bancos, telefonia, locação de carros e varejo de vestuário).

Ciro, como um value investor de carteirinha, segue posicionado em Itaúsa (ITSA4), Porto (PSSA3), Sinqia (SQIA3), Cielo (CIEL3) e Grupo Soma (SOMA3) acreditando nos diferenciais competitivos dessas empresas no longo prazo a preços realmente atrativos no momento.

QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTE EPISÓDIO

  • O efeito pessoa física no mercado: caso Sinqia
  • O que é o pico da desgraça e as ações que se beneficiam da “despiora” do Brasil
  • As principais diferenças entre Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4)
  • Como identificar valuations atrativos
  • Vale a pena abrir um long & short entre Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4)?
  • Diversificar ou não: o que faz mais sentido para o pequeno investidor?
  • O que torna a Porto (PSSA3) uma seguradora líder
  • As principais diferenças entre Sinqia (SQIA3) e Totvs (TOTS3)
  • Cielo (CIEL3): o setor de adquirência ressuscitou?
  • Porque a Renner (LREN3) é um “relógio suíço”
  • Os vetores de crescimento do Grupo Soma (SOMA3)

CONVIDADOS

Sara Delfim: Após mais de 20 anos em um grande banco, Bank of America, e com passagem pelo Bear Stearns, Sara Delfim resolveu empreender no mercado e fundou, junto com alguns sócios, a Dahlia Capital, gestora com foco nos mercados de ações e dívida corporativa na América Latina.

Ciro Aliperti: Com 19 anos de experiência no mercado financeiro, fundou a SFA Investimentos em 2013. Foi também sócio-fundador da Ujay Capital e gestor responsável pela estratégia macro, FX e juros. Anteriormente, foi Senior trader na mesa proprietária de renda fixa local no Itaú BBA e trader na mesa proprietária de renda fixa do Unibanco.

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