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Marcos Lisboa: a anatomia do atraso brasileiro

Crítico ferrenho das más políticas de incentivos anunciadas pelo governo, Lisboa foi bem didático ao explicar por que no Brasil é tão fácil o Estado ser capturado por tantos grupos de interesse

Por Josué Guedes

09 Dec 2022 09h47 - atualizado em 19 Dec 2022 04h42

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Falar mal do Brasil é fácil.

São tantos problemas e dificuldades que em qualquer esquina do país há alguém criticando o estado atual das coisas.

Mas difícil mesmo é encontrar alguém que faça um diagnóstico real e embasado dos problemas brasileiros.

Conhecido pela acidez e franquezas em suas análises, Marcos Lisboa, doutor em economia pela Universidade da Pensilvânia e atual presidente do Insper, começou seus estudos sobre o atraso do Brasil há mais de 20 anos e hoje consegue explicar de forma didática e com base em dados os motivos que nos levam a ser um país nota 5.

Da meia-entrada às políticas de subsídios, Lisboa fez uma verdadeira anatomia do atraso brasileiro no episódio #24 e ainda nos contou o que espera do “Lula 3”, o que deixaria ele calmo com o próximo ministro da Fazenda e de “bônus” deu uma explicação sobre por que a MMT é uma teoria nada moderna.

O QUE VOCÊ VAI APRENDER NESTE EPISÓDIO

  • Por que o Brasil é um eterno país nota 5
  • As causas do atraso brasileiro
  • O tamanho do problema gerado pelas distorções tributárias e a captura do estado por grupos de interesse
  • A relação entre o Inovar-Auto e a saída da Ford do Brasil
  • Como Lisboa foi parar no evento do Guia Quatro Rodas
  • Os rumos da economia brasileira para os próximos anos
  • Perspectivas para o Lula 3
  • Responsabilidade fiscal e social não são coisas antagonistas
  • O que é a Teoria Monetária Moderna (MMT)
  • Os planos do Lisboa para o futuro após deixar a presidência do Insper
  • Ministro da economia: melhor um técnico ou um bom negociador?
  • Como corrigir as distorções da economia brasileira

CONVIDADOS

Marcos Lisboa:  Doutor em economia pela University of Pennsylvania, nos Estados Unidos, Lisboa atuou como Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda de 2003 a 2005, durante o primeiro governo de Lula. Após essa passagem pela vida pública, exerceu ainda a função de diretor-executivo do Itaú Unibanco entre os anos de 2006 e 2009 e de vice-presidente da instituição financeira até 2013. Ainda em 2013, saiu do banco para atuar como vice-presidente do Insper, função que manteve até 2015, quando foi eleito o novo presidente da instituição de ensino.

LIVROS RECOMENDADOS

Economia do Bem Comum – Jena Tirole

The Antagonists: Hugo Black, Felix Frankfurter and Civil Liberties in Modern America – James F. Simon

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Por Josué Guedes

josue.guedes@mmakers.com.br