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O mais importante para o investidor brasileiro é…
O episódio mais longo e cheio de insights da nossa história
Em “O Mais Importante para o Investidor”, Howard Marks condensa as 20 lições mais importantes que aprendeu ao longo da sua vida como investidor à frente da Oaktree, uma das mais conhecidas gestoras de crédito do mundo com mais de US$ 150 bilhões sob gestão.
Apesar da importância e relevância do livro — não à toa configura entre os mais recomendados da Biblioteca Market Makers — existem aqueles que “desrecomendam” a obra por acharem que o título promete uma coisa e o livro entrega outra, pois, afinal, o que é o mais importante para o investidor?
Se Marks fosse brasileiro e tivesse acompanhado de perto todos os movimentos políticos desde a última eleição, creio que concordaria com a opinião dos dois grandes investidores que vieram ao Market Makers na última quarta-feira (13) gravar o episódio mais longo e cheio de insights da nossa história sobre o mais importante para o investidor brasileiro.
Para Walter Maciel, da AZ Quest, e Ruy Alves, da Kinea, o mais importante para o investidor brasileiro em 2023 foi conseguir separar viés político e investimentos — quem não fez isso perdeu a alta de mais de 22% do Ibovespa no ano.
Com a vitória de um governo ideologicamente anti-mercado ano passado, diversos investidores e agentes de mercado previam um péssimo ano para os ativos de risco, porém, a realidade teimou em contradizer esses analistas.
“Eu votei 4 vezes no Bolsonaro, contando primeiro e segundo turno, e foi um governo complicado e decepcionante. Não foi o governo que imaginávamos. E por que votei? Egoísmo. Estava pensando no meu negócio. Achava que a economia ia crescer mais com a visão de um estado menor, mais enxuto. Ao ficar surpreso que o governo PT está sendo muito melhor do que eu imaginava na eleição, não estou sendo ‘poliana’. Ao contrário, estou reconhecendo um erro de análise e estou sendo realista”, afirmou Walter Maciel.
A atitude de reconhecer um erro de análise e se curvar à realidade só é possível para quem age como profissional e consegue deixar as paixões políticas de lado na hora de tomar uma decisão de investimento.
Por isso, o mais importante para o investidor (brasileiro) é… investir com pragmatismo.
“Aprenda a ouvir uma opinião contrária a sua. Seja pragmático. Investimento é pragmatismo. Investimento é você saber ouvir o outro lado. Um investidor tem que saber analisar uma notícia a favor da sua posição da mesma forma com que analisa uma contra. A coisa mais difícil do mundo é explicar isso para um novato no mundo dos investimentos, porque a tendência é sempre ressaltar a notícia que reforce nosso viés”, explicou Ruy Alves.
Além dessa importantíssima lição, Walter e Ruy abordaram várias outras questões de extrema relevância para quem deseja aprender a investir como um profissional em 2024:
– A grande lição de 2023 e possíveis cenários para 2024;
– Por que a recessão não chegou nos EUA em 2023?;
– O grande erro da indústria de fundos no ano;
– Europa e China: o que vai esperar para o ano que vem?;
– O que significa a decisão do FED sobre os juros nos Estados Unidos e;
– Os principais valores de quem trabalha com o mercado.
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