Conhecimento Acumulado: Isso É Market Makers

“Nenhum homem pode banhar-se duas vezes no mesmo rio…
pois na segunda vez o rio já não é o mesmo,
nem tão pouco o homem”
(Heráclito de Éfeso)

Não tem jeito: quem começa a estudar mais sobre o mercado financeiro precisa aceitar que há muitas expressões que são usadas em inglês por serem mais comuns ou, simplesmente, por não terem uma tradução fiel em português.

O nosso nome serve de exemplo: Market Maker é o termo mais usado para definir uma instituição contratada para prover liquidez para uma ação. Até existe o nome “Formador de Mercado”, mas concluímos que não ficaria legal como nome da nossa empresa – aliás, se você não sabe por que escolhemos o nome Market Makers, leia nosso texto de apresentação.

Se Market Makers até tem uma tradução, há outras palavras que não possuem um correlato fidedigno em português. Uma dessas palavras é o Compounding.

Compounding é o processo no qual os ganhos que um ativo gera são reinvestidos para gerar ganhos adicionais ao longo do tempo. Seria algo como “rendimento acumulado” ou “juro sobre juro”, numa tradução livre.

O exemplo abaixo ilustra bem a magia do compounding: imagine que você tem R$ 1.000 e vai aplicar em algo que renderá 10% ao ano pelos próximos 10 anos. Se o compounding não existisse, você ganharia R$ 100 por ano (10% de 1.000), totalizando R$ 2.000 em 10 anos. Mas com o compounding, esses 10% são calculados sobre o “novo montante” a cada ano. No exemplo, você teria R$ 2.594 após 10 anos.

É a magia do “juro sobre juro”.

Aqui no Market Makers, acreditamos tanto no compounding que ele aparece logo no segundo parágrafo do nosso Manifesto (“para os que acreditam no compounding do conhecimento, no “compounding do conhecimento, a arte de acumulá-lo e multiplicá-lo ao longo do tempo”).

O nosso trabalho é capaz de ajudar as pessoas a buscarem esse “juro sobre juro” do conhecimento e fazê-lo crescer em escala exponencial no longo prazo. Sabemos disso porque é exatamente assim que nos sentimos ao final de cada semana de trabalho: terminamos a sexta-feira muito mais inteligente do que éramos na segunda-feira, graças às interações que geramos nas entrevistas semanais do nosso podcast.

E o balanço deste primeiro mês de atividade do Market Makers é capaz de provar isso. Acompanhe comigo o conhecimento se acumulando episódio após episódio.

Estreamos nosso canal aprendendo com o gestor João Landau, da Vista Capital, como é possível fazer um “hedge” utilizando dois ativos completamente diferentes (comprado em petróleo x aplicado em juros) e por que o ciclo das commodities é muito mais importante para o Brasil do que a escolha do próximo presidente da república.

No 2º episódio, Gabriel Raoni e Bruno Barreto, da IP Capital, explodiram nossos cérebros ao explicar por que é ruim para um value investor a Petrobras (PETR4) distribuir um dividendo com “yield” de 20%. A dupla da IP também disse gostar de Itaú (ITUB4), o que foi ótimo pois podemos assim perguntar pro convidado do 3º episódio – Raphael Maia, da Organon Capital – por que ele prefere as ações do pequeno ABC Brasil (ABCB4) ao invés do Itaú.

No 4º episódio, juntamos dois gestores de ações com perfis totalmente diferentes – a diversificada Sara Delfim (Dahlia Capital) e o super concentrado Ciro Aliperti Neto (SFA Investimentos) – para concluir que todo investidor está com medo da inflação. Isso foi ótimo para nos deixar mais preparados para o 5º episódio, que falamos de tudo sobre inflação com Rodrigo Azevedo, fundador e gestor macro da Ibiuna.

A cada episódio, há pelo menos um novo aprendizado que “engorda” nosso cérebro – da mesma forma que o juro aumenta o valor do investimento. A partir de cada nova lição absorvida, é como se nosso conhecimento fosse ficando cada vez maior. É o “compounding do conhecimento, a arte de acumulá-lo e multiplicá-lo ao longo do tempo”.

Se você ainda não começou a ouvir o Market Makers, aproveite que estamos apenas no 5º episódio e ouça desde o início. Acompanhar cada conhecimento extraído desde a nossa primeira conversa vai te colocar no mesmo nível de evolução que o nosso.

E você, teve algum aprendizado especial obtido com nossos primeiros episódios? Nos responda aqui neste email, vamos adorar saber.

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